terça-feira, 1 de novembro de 2011

Abuso Sexual Infantil



ABUSO SEXUAL INFANTIL

Chocante! Essa é a palavra para descrever a campanha da Euro para a Cerca (Centro de Referência Contra o Abuso Infantil). A peça foi criada para falar do dia 18 de maio, o dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil .

Eles utilizaram uma impressão de tinta fluorescente para divulgar o problema. A peça diz: Apague a luz e ajude a acabar com o medo de escuro que a Aninha tem.

Quando apagamos a luz, vemos que existe uma impressão em tinta fluorescente que denúncia a exploração sexual infantil.
 
ABUSO SEXUAL
 Toda ação praticada por um adulto (ou pessoa em estágio de desenvolvimento psicossocial mais adiantado em relação à criança e ao adolescente), que numa relação de poder, obriga uma criança a práticas sexuais por meio da força física, de influência psicológica (intimidação, aliciamento, indução da vontade, sedução) ou do uso de armas e drogas.
O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer.
Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.
 
FORMAS DE ABUSO SEXUAL

• Exibicionismo: É a exposição de partes sexuais, com intenção de chocar a criança e o adolescente;
• Voyerismo: É a maneira de obter prazer através da observação de atos ou órgãos sexuais da vítima.
• Abuso sexual verbal: Pode ser definido por conversas abertas sobre atividades sexuais destinadas a despertar o interesse da criança ou do adolescente ou a chocá-los, como telefonemas obscenos.
• Assédio sexual: Proposta de contato sexual, em que é empregada a posição de poder do abusador, que usa de chantagem para com a vítima.
• Atentado Violento ao Pudor: É constranger alguém a praticar atos libidinosos, sem penetração vaginal. Utilizando violência ou grave ameaça.
• Estupro: É o ato sexual em que ocorre penetração vaginal ou anal, com uso da violência ou grave ameaça.
• Pedofilia: Qualidade do abusador que tem interesse apenas por crianças.
A CRIANÇA ABUSADA

A criança abusada sexualmente devido ao fato de não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual desenvolve problemas emocionais por não ter habilidade diante deste tipo de estimulação.

A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más.

Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono.

Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou, pior ainda, pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo.

A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade.

A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiaça em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos.
Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos.
Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família.
Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.

O COMPORTAMENTO DAS CRIANÇAS ABUSADAS SEXUALMENTE PODE INCLUIR

• Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
• Problemas com o sono ou pesadelos;
• Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
• Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
• Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
• Negar-se a ir à escola,
• Rebeldia e Delinqüência;
• Agressividade excessiva;
• Comportamento suicida;
• Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
• Retirar-se ou não querer participar de esportes;
• Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
• Temor irracional diante do exame físico;
• Mudanças súbitas de conduta.

CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO SEXUAL
As principais seqüelas do abuso sexual são de ordem psíquica, sendo um relevante fator na história da vida emocional de homens e mulheres com problemas conjugais, psicossociais e transtornos psiquiátricos.
Antecedentes de abuso sexual na infância estão fortemente relacionados a comportamento sexual inapropriado para idade e nível de desenvolvimento, quando comparado com a média das crianças e adolescentes da mesma faixa etária e do mesmo meio sócio-cultural sem história de abuso.
Em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno de Personalidade Borderline e Transtorno de Conduta.
Em relação a quadros psiquiátricos francos, o abuso sexual infantil se relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.
Fonte: Ballone GJ - Abuso Sexual Infantil, in. PsiqWeb, Internet, disponível em "www.psiqweb.med.br, revisto em 2005





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